Tipos de perdas no varejo e oportunidades para revertê-las - NetSeg

Tipos de perdas no varejo e oportunidades para revertê-las

Varejo | 2016-11-24

Atualmente as “Perdas” são o grande vilão oculto das companhias que corroem as margens de lucros. Infelizmente, ainda existe uma miopia empresarial que enxerga de forma distorcida a Prevenção de Perdas, acreditando que é somente custos, quando o correto seria pensar que a Prevenção de Perdas é uma grande fonte de maximização dos lucros. Por isso é importante entender o que são as perdas no varejo e como elas podem ocorrer, para tentar corrigir essa ideia equivocada sobre prevenção.

Porém como “fazer do limão uma limonada”?

Cabe aos profissionais de Prevenção de Perdas quebrar esses paradigmas, convencendo e sensibilizando a Alta Administração da companhia através de dados, fatos e números sobre a importância da Prevenção de Perdas. Eles devem estar preparados para este momento, pois não existe sorte e sim um misto de competências e oportunidades.

E as companhias estão cheias de oportunidades ocultas...

Mas as empresas insistem em pensar que as perdas no varejo estão ligadas somente aos furtos internos e externos. O que não é verdade: existem diversos tipos de perdas que devem ser vistas de forma clara nos controles da empresa.

Estima-se que, em média, as perdas de uma empresa possam chegar a 20%, colocando na balança todos os tipos de perdas citados abaixo:

  • Perdas de estoque: furto internofurto externoquebras operacionais - avaria e validade -, fraudes de terceiros, excesso de mercadorias, mercadorias sem giro, mercadorias obsoletas e etc;
  • Perdas financeiras: roubos e assaltos, inadimplência, golpes, fraudes internas e externas, desvios e diferenças na frente de caixa, atrasos, juros e impostos devidos e indevidos, duplicidade de pagamentos, multas, sinistros, preço incorretos, contabilizações incorretas, falta de controles internos e etc;
  • Perdas legais: fiscalizações diversas, processos trabalhistas, processos tributários, processos de clientes (CDC), processos de fornecedores, vigilância sanitária e etc;
  • Perdas administrativas: desperdícios de água, luz, energia, suprimentos, telefonia, manutenção por mau uso e etc;
  • Perdas comerciais: rupturas, compras e negociações erradas, desenvolvimento do produto, produtos sem aderência pelos consumidores e etc;
  • Perdas de produtividade/eficiência: falta de controle de taxa de conversão, fila no caixa, fila no açougue, fila na padaria, funcionários demasiadamente na internet, redes sociais, WhatsApp e burocracias em geral e etc;
  • Perdas de clientes: mau atendimento de clientes, insatisfação e credibilidade na empresa, falta de produtos, trocas, garantias, entregas de produtos e pós-venda e etc;
  • Perdas recursos humanos: contratação incorreta de funcionários, turnover, absenteísmo, excesso de jornada, intrajornada, interjornada, conhecimento e experiência, clima organizacional, horas extras desnecessárias, banco de horas, segurança do trabalho e etc;
  • Perdas logísticas: recebimento de mercadorias, armazenagem, gestão de estoque, devoluções, separação de mercadorias, conferência eletrônica, faturamento, expedição, transporte, logística reversa e etc;
  • Perdas de produção: desperdícios em geral, estoque, superprodução, defeitos produtos, refugos, espera, movimentação/retrabalho, setup, processamento, transporte e etc.