Confira a entrevista exclusiva com João Diniz, diretor da CADIZ e Presidente da CEBRASSE - NetSeg

Confira a entrevista exclusiva com João Diniz, diretor da CADIZ e Presidente da CEBRASSE

Vigilância | 2020-08-13

NetSeg esteve visitando o anunciante CADIZ Vigilância e Segurança e entrevistamos o Dr. João Diniz, diretor da CADIZ Segurança, que hoje é também o presidente da CEBRASSE – Central Brasileira do Setor de Serviços.

A CADIZ é um grande exemplo do setor de serviços essenciais nesse período que vivemos com uma pandemia que acometeu o mundo inteiro, atingindo empresas de todo o tipo, tamanho, área de atuação e tudo o mais.

NS: Como a CADIZ, empresa na categoria de serviços essenciais, enfrentou os primeiros meses pós pandemia?

JD: A CADIZ aproveitou as medidas provisórias do governo, mais os acordos coletivos e fizemos vários ajustes, tanto com clientes quanto com funcionários, para redução de jornada e salário. Então isso permitiu que conseguíssemos, mesmo nesse período de retração na economia, a continuar atendendo nossos clientes, sem ter que dispensar a mão de obra e seguir com nossos serviços sem grandes repercussões financeiras para empresa. Aliado a isso, o governo tomou a iniciativa de abrir as linhas de crédito para as empresas que também nos ajudou a manter produtividade neste momento. Além de situações inusitadas, como por exemplo, empresas que estavam pendentes com a decisão de contratar nossos serviços, aproveitaram o momento e entraram para nossa carteira de clientes. Estes mesmos clientes, tiveram problemas com a perda da sua  de mão de obra nesse momento delicado e, acabaram optando pela terceirização utilizando nossos serviços.

NS: Como você compara os resultados da CADIZ neste primeiro semestre de 2020 com o mesmo período de 2019?

JD: Apesar das reduções contratuais que tivemos, em função da crise gerada pela COVID19, houve um crescimento significativo em nossa margem em razão do tipo de administração que fizemos, visando a preservação de empregos e utilizando as complementações de seguros que o governo federal propôs para o nosso setor. Ou seja, usando os meios disponíveis, tirando proveito dos meios financeiros e mantendo os empregos, levando em conta ainda o fator social, que é fundamental nesse momento.

NS: Você acredita que as ações do governo estão sendo efetivas para ajudar as empresas nesse momento difícil para todos os segmentos?

JD: Sim, essas ações do governo estão ajudando empresas em geral, não apenas as do setor de serviço. Como a CADIZ atua nesse setor, basicamente empregando mão de obra, então beneficiou bastante. Já alguns setores como o de eventos e turismo, por exemplo, ficou totalmente prejudicado.

NS: Qual a importância do protocolo de segurança para a empresa seguir funcionando?

JD: Os protocolos de referência foram fundamentais para mostrar ao público o quanto é importante estar preparado para uma retomada consciente, baseado na ciência e nas informações que o Ministério da Saúde indica como boas práticas que evitam a propagação do vírus. Agora, parece que na cidade de São Paulo atingimos níveis mais controlados exatamente em razão desses cuidados.

NS: Chegando aqui eu percebi várias ações logo de entrada que achei perfeitas em questão de prevenção. Isso tudo veio para ficar?

JD: Isso mesmo, instalamos na recepção o vidro de forma a preservar a saúde da primeira pessoa de contato, além do tapete higienizador para os sapatos, do álcool em gel sem o toque das mãos, acionado pelos pés, máscaras para todo nosso quadro e até para um visitante caso precise, além das orientações que colocamos em um quadro na entrada mostrando tudo que estamos fazendo pra preservar a saúde de nossos colaboradores, visitantes e clientes.

Mas eu creio que boa parte desse protocolo deve seguir funcionando por um período bem longo ainda, mesmo depois de termos vacinas suficientes para toda população, pois isso vai ajudar a prevenir a empresa de novos riscos. Afinal, as pessoas se conscientizaram tanto no quesito da saúde quanto no que diz respeito ao risco financeiro que uma pandemia pode trazer para as empresas, independentemente do tamanho ou setor de atuação. Acredito que boa parte disso tudo veio para ficar.

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